RUAS DE NAGOYA - PARTE 2

Post originalmente feito para o blog AUTOentusiastas.

Considerando os comentários no post Ruas de Nagoya lá no AUTOentusiastas, resolvi fazer uma repescagem nas fotos e encontrei mais algumas de outros carros e da cidade que complementam o primeiro post.


CARROS

Daihatsu Naked, o dispositivo embaixo do carro é a trava do estacionamento.
Para tirar o carro tem que pagar num caixa automático.

Nissan Rasheen, um VW Brasília moderno?

Mitsubishi i, um ovo bacana.

Pajero Mini kei car, menor que o TR4!

Honda Today, parou de ser fabricado no final dos anos 90.
Esse está com a pintura gasta.

Um Rover 75 completamente perdido no Japão. 
Serviu de base para algum desses MG chineses.

Três Toyotas legais. O Celica, o FJ Cruiser e o Hiace.
O pessoal de lá anda "tunando" esses Hiace como o da foto.
Tomara que a Toyota volte a fazer carros como o Celica.
Vamos aguardar o Toyobaru FT-86.

Dois branquinhos do post anterior.
Como o Bob ficou com o debaixo, eu fico com o de cima.


TÁXI

Os táxis de Nagoya, e do Japão, são quase que na totalidade Toyotas Crown. Modelo feito exclusivamente para esse segmento, são muito espaçosos e confortáveis. E também devem durar uma eternidade. Lá é tudo plano e o trânsito, apesar de pesado em alguns pontos, não é caótico. Uma curiosidade desses táxis é que a porta traseira esquerda, o acesso aos passageiros, pode ser aberta ou fechada por uma alavanca entre os bancos dianteiros. Os motoristas não gostam que os passageiros toquem na porta.

Os motoristas são sempre senhores, bem vestidos, muitas vezes com luvas brancas, e não falam uma palavra em inglês. Por isso é bom andar com um cartão do hotel e com os endereços impressos. Na primeira foto são dois Crown, o da esquerda com logotipo Toyota e o da direita com logotipo na forma de uma coroa (crown). Muitos carros da toyota tem na frente um emblema próprio e que representa o modelo.

Taxis Toyota Crown, muito confortáveis.


TRÂNSITO

O trânsito é bem organizado, as leis, respeitadas e as condições das pistas e sinalizações quase sempre excelentes. Muito civilizado. Há pontos de trânsito mais intenso. Mas o estresse é mínimo. Não há motoboys alucinados, motoristas de ônibus poderosos, caminhões barulhentos e ruas malfeitas. As vias expressas cortam a cidade em elevados com pontos de entrada e saída, mormalmente pedagiadas. Na foto ao anoitecer, uma saída da via expressa, nota-se os painéis antirruído para minimizar o incômodo aos moradores próximos do elevado.

Nessa última foto um Toyota Prius e um BMW série 3, branco.


BICICLETA

Uma excelente alternativa. Mas as ciclovias não são bem definidas em alguns pontos. Os pedestres e ciclistas se entendem bem, apesar dos ciclistas abusarem muito. Eu mesmo, distraído com as fotos, quase fui pego algumas vezes.

Uma magrela em bom estado completamente abandonada.

Nas passarelas, um caminho para as bicicletas. Faria a alegria dos motoboys.


Asfalto diferente do nosso, com pedriscos.
E com algumas rachaduras, mas não crateras.


GERAL

As três primeiras fotos abaixo mostram a vista do quadragésimo sexto andar e as próximas já foram feitas lá embaixo. Nas duas primeiras da para observar como a cidade é plana e a via expressa que corta a cidade num elevado - melhor visto na segunda foto. A terceira foto é uma aproximação da segunda. Note a ponte amarela em ambas as fotos. As próximas seis foram feitas exatamente na região residencial nas imediações da ponte amarela.

Cidade completamente plana.

Veja a via expressa ao fundo, elevada.

Na imensidão uma região residencial que eu escolhi para um passeio matinal.

Uma casa mais moderna. Nessas ruelas não há calçadas

Nessa foto e na próxima, casas mais modestas, como numa cidade do interior.


Esse aí gosta dos alemães.

Trens, carros e bicicletas; tudo funciona.

Muitos trens. Essa foto é passando a ponte amarela citada anteriormente.
A esquerda o prédio onde fica o hotel de onde eu fiz as primeiras fotos.


OUTRO PASSEIO E OUTRO POST

Como de costume, quando faço viagens assim sempre me informo sobre atrações automobilísticas na região. A pouco mais de trinta minutos do centro de Nagoya, indo de metrô e trem, há um museu do automóvel da Toyota. reservei uma manhã para visitá-lo. Aliás, levei minha câmera grande só para essa visita. Mas ao chegar lá o museu estava fechado! Frustração total. Desânimo e tristeza.

Só me recuperei quando numa outra brecha consegui voltar lá. Foi uma visita rápida - bem diferente da planejada - e eu estava com a câmera pequena, de bolso. Mas valeu a pena. Só que são tantas fotos, umas 400, que o post sobre o museu vai demorar mais um pouco.

Um trem que leva ao suburbio de Nagoya.

A vista do museu pouco antes da decepção de encontrá-lo fechado.


SORRISO SUZUKI

E para fechar esse post, assim como no anterior, um sorriso. Dessa vez da senhora Suzuki. Explico. Durante uma passagem pelo mercado de peixes fiquei impressionado com o caranguejo na mão do senhor da foto. Ele olhou para mim e puxou conversa. Eu perguntei o nome do caranguejo e ele respondeu Suzuki. Na hora eu entendi que ele me disse o seu nome. Para encurtar a conversa, eu falei o meu nome também, mas isso numa comunicação precária. A mulher dele, atrás, percebeu o malentendido e riu muito. Então pedi licença para uma foto.

O que isso tem com autoentusiasmo? Alguma coisa deve ter...


PK

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