FORJANDO A ARMADURA



"Nego-me a me submeter ao medo que me tira a alegria de minha liberdade, que não me deixa arriscar nada, que me torna pequeno e mesquinho, que me amarra.

Que não me deixa ser direto e franco, que me persegue, que ocupa negativamente a minha imaginação, que sempre pinta visões sombrias.

No entanto, não quero levantar barricadas por medo do medo.

Eu quero viver e não quero encerrar-me.

Não quero ser amigável por ter medo de ser sincero.

Quero pisar firme porque estou seguro, e não para encobrir o medo.

E, quando me calo, quero faze-lo por amor e não por temer as consequencias de minhas palavras.

Não quero acreditar em algo só pelo medo de não acreditar.

Não quero filosofar por medo que algo possa atingir-me de perto.

Não quero dobrar-me só porque tenho medo de não ser amável.

Não quero impor algo aos outros pelo medo de que possam impor algo a mim.

Por medo de errar, não quero tornar-me inativo.

Não quero fugir de volta para o velho, o inaceitável, por medo de não me sentir seguro no novo.

Não quero fazer-me de importante porque tenho medo de que senão poderia ser ignorado.

Por convicção e amor, quero fazer o que faço e deixar de fazer o que deixo de fazer.

Do medo quero arrancar o domínio e dá-lo ao amor.

E quero crer no reino que existe em mim."

Rudolf Steiner

Um comentário:

aLex Martins disse...

Paulo, Parabeins pelas fotos e pelo blOg... extraordinarios!!!

vou linkar meu blog ao seu
AbraçoO!!