MUSTANG 1966

Esse maravilhoso Ford Mustang 1966 estava na Chamonix durante o último encontro em dezembro de 2009.

Como estava no showroom com muitos outros carros, não havia espaço suficiente para um bom ângulo. As fotos da frente e a do logo foram feitas através do vidro pelo meio de um ramo de uma planta. Daí vários reflexos e sombras.
 

ARNALDO KELLER, ENCANTADOR DE CARROS


O meu primo Arnaldo é relamente um cara bacana e tem uma desenvoltura invejável para fazer amizades e dirigir qualquer carro que apareça. Nesses últimos dois anos temos passado muito mais tempo juntos. Com isso eu também pude andar e fotografar muitos carros interessantes.

O cara é ponta firme e muito generoso. Gosta de ensinar tudo o que sabe. É uma pessoa culta entende de literatura e arte. Tem um senso estético muito apurado e às vezes vê cenas que eu não vejo, e assim me ajuda muito a compor algumas fotos.

Essa contra-luz foi ideia do Arnaldo

REFLEXOS

Alguns amigos me disseram que gostaram muito do reflexo do post "Britishness". Então aí vão mais três da mesma série.


FRAGMENTOS


Desde que comecei a fotografar em 2003 sempre me ative muito a fotos de detalhes, ou como meus amigos chamam, fragmentos.

Esses amigos aí, no começo não me entendiam. Na verdade dois ou três me incentivavam. Mas quando eu distribuía minhas fotos por e-mail sempre vinham muitas gozações e algumas reclamações dizendo que gostariam de ver o carro inteiro. Acho que a maioria delas era brincadeira.

Mesmo que não fosse nunca dei muita bola. Na verdade quanto mais reclamavam, mais fragmentos eu fazia só para contrariá-los.

Fotos de carros em "corpo inteiro" tem aos montes na Internet! Por que eu faria mais uma. Já um fragmento pode intrigar o expectador mais sensível. Pode fazer as pessoas usarem a imaginação para completar a imagem do jeito que elas quiserem. Pode também chamar a atenção para um detalhe já visto, mas não sentido.

Outro ponto é a estética que um fragmento pode proporcionar. Como aprecio a casualidade das coisas (daí PK Casual) prefero captar um momento exatamente como ele acontece, sem interferência alguma. Captar um fragmento é um jeito de não mostrar a desordem ou falta de estética de uma cena. Tentem fotografar um carro num estacionamento. Dificilmente se consegue um ângulo bom sem a interferência de uma paisagem indesejada.

Agorinha, olhando umas fotos diversas, selecionei alguns fragmentos que não julgo os melhores que já fiz, mas ilustram o que quis explicar.

Veja mais no fragmentos no link.

IMAGENS DO RALLY DAKAR

Quando abri o link recebido do meu querido amigo Mestre Mahar respondí para ele um apenas uma palavra, na verdade um palavrão - CARVALHO!

Eu pensei em comentar ao menos algumas das imagens do link, mas acho que não há nada que eu possa acresentar ao que elas mesmas dizem.

Observando-as uma das coisas que me veio a cabeça é que preciso arrumar um meio de viver (bem) da fotografia.

http://www.boston.com/bigpicture/2010/01/dakar_rally_2010.html

DETROIT, MOTOR CITY

Post feito originalmente para o blog AUTOentusiastas.





Como todo bom autoentusiasta, sempre tive vontade de conhecer vários destinos ao redor do mundo devido à sua importância na história do automóvel. A maioria deles na Europa. Núrburgring, Le Mans, Maranello e muitos outros. Também gostaria de visitar os Salões de Frankfurt, Paris, Genebra e Tóquio. Nos Estados Unidos o principal destino sempre foi Detroit, palco do principal salão americano, onde estive por duas vezes, em 1998 e em 2007.

Quem é leitor da Folha de S. Paulo pôde ler neste domingo uma matéria sobre Detroit, a (ex)capital do automóvel, na última página do caderno Mais. Estranhei o fato da matéria estar nesse caderno. Relembrei minha última visita em 2007 e concordei que não poderia estar no caderno de turismo. A matéria da Folha fala exatamente sobre a decadência de uma das maiores cidades americanas e mostra que existe possibilidade de um renascimento mais vigoroso, a exemplo de sua cidade irmã, Turim, na Itália. Turim, que um dia foi o berço do design italiano e europeu e onde está a sede da Fiat, também sucumbiu às crises nas décadas de 70 e 80, e hoje está se reerguendo.

SOFTWARES QUE USO

Abaixo segue uma descrição dos sofwares que uso, feita para um amigo. Já aviso que não é o melhor processo, mas é como eu fui fazendo.

O problema é que todos esses softwares fantásticos consomem muito tempo para aprendermos a fazer algo realmente bacana. Esse tempo para aprender é que eu não tenho. Prefiro produzir algo.

Eu uso o
ACDSee Pro 2 (já está no 3, mas mudou muito) para manusear as fotos: fazer o download, separar as boas, renomear, reenquadrar, alinhar o horizonte, e alguma edição leve. Esse programa é rápido e até bem leve, facílimo de usar.

Para edição ele é bom, mas não gosto dos filtros de ruído e da compressão nos arquivos. Depois de editar e salvar uma foto ela perde muito em qualidade. Também não tem muitas opções de filtros com efeitos bacanas. Mas se eu tivesse que escolher apenas um software para usar seria esse.

Para eliminar ou reduzir ruídos tem uma variedade enorme de softwares, inclusive freewares. Mas de todos que usei até hoje achei melhor o
Corel Paint Shop Pro Photo. Então na sequência do ACDsee eu abro o Corel. Para as fotos que eu mais gosto uso o filtro de ruído do Corel e às vezes, dependendo do resultado, uso o ajuste automático geral e dou uma ajustadinha nas curvas. O Corel já tem uns filtros legais, mas ainda são poucos.

Quando quero usar algum filtro uso o
picnik, do flickr. Adoro os filtros e ajustes disponíveis. Os mais legais só tem na versão pro, que pago com prazer. É lá no picnik que faço as colagens como a do "Vette is Love" e insiro textos e palavras.

Tem vezes que parto do ACDsee para o picnik e depois finalizo com redução de ruído e um leve sharpen no Corel.

Como viu é um processo ridículo e trabalhoso.

Criei coragem e instalei o PS CS4. Já andei brincando um pouco. Mas acho que vai demorar a pegar alguma prática. Penso em fazer um curso para aprender o básico e obter algumas dicas sobre utilização de filtros e plug-ins.

Uma outra dica é sempre captar as fotos na qualidade e resolução máximas. Além disso também salvar as edições com a melhor qualidade possível. Depois de terminado tudo faça a redução do tamanho, sempre recomenado e preservando o original, de acordo com a sua necessidade.

E para minimizar todos esse trabalho, capriche muito captura das fotos. Noto que quando a iluminação está perfeita nem é preciso edição. A fase inicial ou de adaptação com uma DSLR pode ser frustrante até nos adaptarmos e descobrirmos os macetes da fotometria e da exposição.

Se alguém tiver outras dicas, por favor deixe um comentário.

NEBULOSO

Algumas vezes "o tempo" fica nebuloso.
O melhor a fazer é se acalmar e esperar pelo Sol.


KNIGHT RIDER

Rodeo Drive, Los Angeles - California

RIG SHOTS

Antes de começar a fotografar eu via fotos nas revistas, daquelas superbacanas de carros em movimento com uma nitidez perfeita e o fundo todos borrado como se o carro estivesse a uma velocidade absurda, e ficava tentando imaginar como eram feitas.



Para fazê-las é necessário um equipamento próprio chamado rig. O rig é uma haste (ou mais) fixada em algum ponto do carro numa ponta e na outra é fixada a câmera. Também são necessários diversos dispositivos de fixação, para não perder a câmera, e um controle remoto para os diversos disparos sequenciais. Quanto mais disparos maior a chance de ter uma foto perfeita.